O tecnólogo dessa área estuda e dimensiona sistemas de transporte e de armazenamento de produtos de forma econômica e segura, visando a aprimorar o desempenho organizacional das empresas. Otimiza os processos para a obtenção dos fluxos mais adequados pelo conhecimento da cadeia de suprimento e da relação entre as empresas. Ele pode atuar nos setores de controladoria, coordenação, expedição e almoxarifado e nos diversos segmentos de logística, como transporte, armazenagem, compras e distribuição. Em transporte, analisa o crescimento dos aglomerados urbanos e pesquisa medidas para solucionar problemas de trânsito e do transporte de pessoas e cargas. Aperfeiçoa e adapta sistemas de transporte coletivo à legislação vigente. Utiliza ferramentas de logística para garantir a viabilização técnica e econômica de embarque, desembarque e armazenagem de produtos. Pode, ainda, participar de projetos de engenharia de tráfego e atuar nos setores de educação e segurança no trânsito.
A necessidade de manter um setor de logística adequado torna   essa área de atividade muito promissora. O tecnólogo é contratado para   cuidar do armazenamento, almoxarifado e controle de estoque, bem como   para planejar o transporte de mercadorias da empresa para os clientes   otimizando tempo e custos. Ele encontra boas oportunidades em empresas   privadas dos mais diversos setores e portes, como de transporte,   automobilístico, alimentício, tecnologia e varejo. O comércio eletrônico   criou um mercado bastante amplo de distribuição de mercadorias. "Isso   gera novas oportunidades de emprego para os profissionais de logística,   pois fazer o produto chegar às mãos do cliente em bom estado e em pouco   tempo passou a ser um desafio para essas empresas", diz a professora   Bernadete Rossi Barbosa Fantin, coordenadora do curso de Logística da   Fatec Botucatu. Órgãos públicos ligados ao setor de engenharia de   tráfego, como a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), de São Paulo,   também empregam o profissional atuando em conjunto com os agentes de   trânsito para melhora do fluxo de veículos. O metrô de São Paulo admite o   tecnólogo, que precisa prestar concurso público para entrar na   companhia. O Sul e o Sudeste, em especial as cidades industriais   paulistas, oferecem o maior número de vagas, mas há boas perspectivas no   Nordeste, onde muitas empresas estão abrindo filiais. 
    
  Salário inicial: R$ 1.500,00 (fonte: profa. Nadir Becker, da Ulbra).
Para aprender a lidar com o trânsito caótico das grandes   cidades e a administrar o transporte de cargas com eficiência e baixo   custo, é fundamental dominar diversas áreas de conhecimento. O currículo   engloba disciplinas tanto de ciências exatas, como estatística e   física, quanto de sociais aplicadas, como administração, marketing e   psicologia social. As matérias específicas incluem transporte público,   engenharia de tráfego, educação e segurança de trânsito. O estágio, de   400 horas, é obrigatório e feito em empresas públicas ou privadas do   setor, como Detrans e transportadoras. Para se formar é necessário   apresentar uma monografia ou um projeto. Alguns cursos são voltados para   os aspectos administrativos de logística, preocupando-se mais com a   redução de custos e do tempo de transporte de produtos. 
    
  Duração média: três anos. 
  
  Outros nomes: Estr.;   Gestão de Log.; Gestão e Seg. no Trânsito; Gestão em Log.; Gestão Log.;   Log.; Log. (portuária); Log. Aeroportuária; Log. Empr.; Plan. Log. de   Cargas; Trânsito (educ., gestão e legislação); Transp. Terrestre;   Transp. Terrestre: Gestão do Transp. e Trânsito Urbano; Transp. Urbanos.
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