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Após 116 dias, funcionários da USP encerram greve

20/09/2014 - 11:01h

Após 116 dias, funcionários da USP decidiram em assembleia no fim da manhã desta sexta-feira (19) encerrar a maior greve da história da universidade.

Cerca de 500 pessoas, segundo organizadores, participam da assembleia organizada pelo Sintusp (sindicato dos trabalhadores da USP), que ocorre na Cidade Universitária.

Funcionários decidiram aceitar o acordo proposto pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de reajuste salarial de 5,2%, dividido em duas parcelas, além de abono de 28,6%. O valor do abono é referente ao reajuste desde maio, data-base da categoria.

O acordo também prevê a reposição de uma hora de trabalho ao dia, por no máximo 70 dias. Segundo o TRT, cabe à cada unidade organizar a reposição.

A reposição das horas de trabalho e a concessão de abono eram os principais impasses para o fim da greve, que iniciou em 27 de maio.

Professores também votaram em assembleia na quinta-feira (18) pelo encerramento da greve. Servidores voltam ao trabalho na segunda-feira (22).

No início da greve, a USP informava que por conta da crise financeira não teria condições de dar qualquer tipo de aumento para professores e funcionários. A universidade depois aceitou dar o aumento de 5,2%, mas levou alguns dias para aceitar pagar o abono, que era uma das propostas do TRT que foi apoiada pelos grevistas.

Na Unicamp, as aulas já retomaram normalmente e a Unesp também decide na tarde desta sexta se retomam ou não as aulas na segunda-feira.

OUTRAS NEGOCIAÇÕES

Apesar do fim da paralisação, ainda há negociações pendentes, como o reajuste de benefícios como o auxílio-alimentação e o vale-refeição.

O Sintusp também afirma que irá manter uma comissão para negociar outras reivindicações, como a não transferência do Hospital Universitário ao Estado.

Funcionários também aprovaram duas novas paralisações nos dias de votação sobre a transferência do HU no Conselho Universitário e de negociação com a reitoria sobre os benefícios.



Fonte: Uol


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