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IME é a melhor universidade latina na 'Copa do Mundo da programação'

26/06/2014 - 07:01h

Aula de engenharia de computação no Instituto Militar de Engenharia; IME ficou em 26º lugar na 'Copa do Mundo de Programação' universitária. (Foto: Divulgação/Instituto Militar de Engenharia)
Aula de engenharia de computação no Instituto Militar de Engenharia; IME ficou em 26º lugar na 'Copa do Mundo de Programação' universitária. (Foto: Divulgação/Instituto Militar de Engenharia)

O Instituto Militar de Engenharia terminou a "Copa do Mundo da Programação", encerrada nesta quarta-feira (25), como a melhor universidade da América Latina da edição deste ano. Reunindo apenas instituições de Ensino Superior, a competição propõe problemas que devem ser solucionados por algoritmos, criados com a ajuda de computadores.

'Copa do Mundo da Programação'

Topo da tabela é dominado por Universidades russas e chinesas; melhor brasileira, IME supera inglesas

Fonte: ICPC

Na 26ª colocação, o IME teve um bom desempenho. Ficou, por exemplo, à frente de todas as organizações britânicas, francesas e alemãs. O renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) ficou apenas duas posições à frente do IME, na 24ª colocação --apenas outras três universidades norte-americanas se saíram melhor que a brasileira. Outro destaque do Brasil no torneio foi a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que terminou em 36ª.

O IME acertou 3 questões, assim como a UFPE. O que diferenciou as duas foi o tempo gasto para solucionar os problemas. As primeiras posições foram dominadas por universidades da Rússia e China (Veja gráfico ao lado).

IME e UFPE compuseram o grupo de seis instituições de Ensino Superior do Brasil que participaram da etapa mundial do 38º International Collegiate Programming Contest (ICPC), em Ekaterinburg, na Rússia. Durante os dias 22 e 25, 122 universidades se reuniram na Universidade Federal de Ural.

Para participar, as brasileiras tiveram que suar. Promovida pela Associação de de Informática (ACM) e patrocinada pela gigante IBM, a "Copa do Mundo da Programação" teve eliminatórias que contaram com 2,2 mil instituições de ensino superior de 94 países do mundo todo.

Durante a competiação, os estudantes têm que solucionar problemas reais com o auxílio de computadores. Diante das máquinas, os alunos podem testar algoritmos desenvolvidos para considerar as diversas circunstâncias das situações apresentadas. Neste ano, foram apresentadas 12 questões, que deveriam ser solucionadas em até cinco horas.

Uma delas dizia que o prédio onde é realizado o ICPC tem o formato de um polígono convexo. A missão dos alunos era definir o número mínimo de câmeras necessárias para cobrir todo o interior do edifício, considerando que o número de paredes podia variar entre três e um milhão e que o número de lugares para instalar os aparelhos poderia ir de um a um milhão.

Outra questão tratava de duas amigas, Misha e Nadia. Misha precisa enviar um pacote a sua amiga Nadia, enquanto as duas estão viajam separadas uma da outra pela Rússia, cujo território é muito extenso. Como o preço pago ao mensageiro depende do tempo gasto na entrega, os alunos teriam que estipular quanto o pacote demoraria para sair das mãos de Misha e chegar às de Nadia. Deveriam considerar que tanto as amigas quanto o mensageiro percorrem a mesma distância no mesmo tempo e que o número de lugares visitados por Nadia e Misha poderia variar de dois a 50 mil.

Os alunos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Sérgio Filho, Davi Pinheiro, Pedro Silvestre, que foram à 'Copa do Mundo da Programação'. (Foto: Divulgação/Universidade Federal de Pernambuco)
Os alunos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Sérgio Filho, Davi Pinheiro, Pedro Silvestre, que foram à 'Copa do Mundo da Programação'. (Foto: Divulgação/Universidade Federal de Pernambuco)



Fonte: G1


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