Ser Universitario
 

Medrar ou confiar?

14/11/2013 - 12:00h

Quase ninguém se sente confortável diante da possibilidade de ser testado em prova escrita. É natural que exista a insegurança, aquele “frio na barriga”.

Os alunos que tiveram a oportunidade de se preparar para as provas dos vestibulares mais concorridos do país passam por um momento de tensão. Angustiante mesmo, eu diria. É claro que sempre há um pouco de receio com relação à prova, principalmente nos vestibulandos de “primeira viagem”. Não é mais aquela prova com o Professor conhecido, que ajuda com meio ponto para alcançar média. Agora, é a medida do que se aprendeu e quem tem de verificar os acertos ou não é o próprio aluno. É a hora de saber o quanto valeram o estudo, a leitura, as tardes e as noites de resolução dos exercícios mais complicados.

Os candidatos que já têm certeza da carreira a seguir podem encarar esse momento como decisivo para suas vidas. Afinal, a partir dessa escolha, terão uma profissão para cuidar e com a qual se desenvolverão financeira e intelectualmente.

Só não se pode, neste momento, deixar que o nervosismo domine a razão.

Aqueles que realmente se dedicaram, estudaram com vontade e, porque não dizer, com algum prazer, encontrarão na prova nada mais do que a coroação de seus esforços.

Ler um pouco e revisar as matérias estudadas pode ser, para alguns, um caminho neste tempo restante até a prova. Para outros, o melhor é descansar, pois podem sentir que esqueceram o conteúdo. E isso, mesmo que seja uma inverdade, pode prejudicar. Como já disse o aluno deve ir para a prova confiante. Dizendo para si mesmo que estudou tudo e tem condições de responder o que se pede.

Para tanto, é necessário que haja ao seu redor pessoas encorajadoras, os professores, por exemplo, conhecem as palavras mágicas para reforçar a auto-estima dos estudantes e acalmá-los antes da prova. Os pais também têm um papel fundamental, nada de cobranças. As palavras devem ser as mais doces e amigas. Mesmo que seja a segunda ou terceira ou quarta vez. Deve-se levar em conta que se está na trilha de um futuro consistente, na busca de uma UNIVERSIDADE e não de uma fábrica de diplomas. Nestas, as portas estão sempre abertas à espera dos pagantes. O caminho da amizade e da compreensão é com certeza o melhor. Já bastam as cobranças feitas pelos próprios alunos. 

Nos cursinhos existem os profissionais capacitados para conversar sobre o assunto, os que sentem a necessidade desse bate-papo podem procurá-los, muitas vezes o simples fato de falar o que se sente é uma maneira de superar o problema. Eu mesma tenho conversado com muitos alunos.

Cada um sabe das suas limitações. Os preparados sabem como vencê-las. O nervoso da prova pode ser controlado se o aluno sabe que está preparado. A insegurança é normal, mas não será permanente. Por experiência, sabemos que depois do início da prova o vestibulando só quererá resolver as questões e já não haverá mais espaço em sua mente para os medos. Já os que não estudaram e por isso não souberem como resolver os exercícios terão tempo suficiente para pensar em como trabalhar essa questão no próximo ano.

Na véspera da prova o mais indicado é, realmente, o descanso. Nada exageros, tentativas de decorar fórmulas ou nomes ou datas. Cuide de comer bem e dormir o suficiente. Se tem vontade de ficar só ou de estar com amigos, isso depende de cada um. Deve-se procurar o que for melhor para o seu bem estar.

Aos que se prepararam boa prova, esse é o seu momento. Confie em você!

Lenine na letra da música Do it nos diz algumas frases oportunas:

Se acredita, tenta/ (...) / Se tá fora, entra / Se pediu, agüenta (...) /Não tá bom, melhora / (...) / Trabalhou, descanse (...) Se tá longe, alcance
Use sua chance / (...)Ta feliz, requebre / Se venceu, celebre / (...) / Corra atrás da lebre... / Se perdeu, procure / Se é seu, segure/ (...) / Quer saber, apure.../ Não se submeta...”

Professora Augusta Aparecida Barbosa, coordenadora do cursinho do XI (Associação pró cultura Cidadã)   

 

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Fonte: Cursinho do XI


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