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Professores da Unicamp aprovam a suspensão da greve em assembleia

01/08/2014 - 05:01h

Os Professores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aprovaram em assembleia nesta quinta-feira (31) o abono de 21% proposto pelo reitor José Tadeu Jorge e suspenderam a greve, de acordo com boletim divulgado pela Associação de Docentes da Unicamp (Adunicamp). Eles estavam parados há dois meses contra o reajuste zero proposto para a categoria.

De acordo com o documento divulgado pelo órgão, com mais de 120 professores presentes, a decisão de aceitar o abono foi unânime e representou uma vitória para a categoria.

Ainda segundo a Adunicamp, os professores decidiram se manter em assembleia permanente e dar sequência a ações públicas até a retomada da campanha de negociação salarial com o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), marcada para setembro.

Funcionários
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), a proposta do reitor vale apenas para os professores. O órgão informou ao G1 que permanece em greve e aguarda novas rodadas de negociação.

Segundo o STU, a adesão à greve da categoria é de 70%. O percentual, no entanto, é contestado pela universidade que afirma que as atividades funcionam normalmente em 85% das 22 unidades de ensino e pesquisa. Nos outros 15%, segundo a instituição, houve adesão predominantemente de servidores técnico-administrativos.

Ano letivo
A Unicamp adiou, de 4 de agosto para 1º de setembro, o início do segundo semestre letivo para os alunos da graduação e da pós-graduação, em virtude da greve. Segundo nota divulgada pela instituição, na tarde desta quarta-feira (30), a mudança é necessária para a conclusão das atividades do 1º semestre de 30% das turmas, que ainda precisam fazer reposição de aulas, provas e trabalhos, e envio das notas.

De acordo com a universidade, estão normalizadas as notas e frequências de 69,8% das turmas da graduação, que somam 18,3 mil alunos, e também 70,1% das turmas da pós graduação, que têm 16,1 mil estudantes. Ao todo, na instituição, trabalham 2 mil professores e também 7,8 mil técnicos administrativos. As reposições serão feitas, segundo o comunicado da universidade, de acordo com as avaliações de cada unidade de ensino e pesquisa.



Fonte: G1


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