Ser Universitario
 

Dicas práticas de quem já foi para quem vai • Estudar no Exterior

13/02/2013 - 21:00h

Faça a reserva do curso com muita antecedência, para facilitar o pagamento e se preparar para a mudança.

Não vale a pena achar um curso de idioma por conta própria. As agências realmente facilitam tudo, ajudam na escolha da escola e do curso de acordo com seu perfil, intermedeiam todo o processo de inscrição (incluindo os pagamentos no exterior), dão apoio em caso de problemas e além disso conhecem as escolas e os preços são tabelados.

Não leve bagagem demais. Lembre-se de que  é você quem vai carregá-la o tempo todo e que vai acabar comprando mais coisas enquanto estiver lá. No fim da viagem, o excesso vai custar muito caro.
Não saia do Brasil sem um plano de assistência medica internacional, que custa em média US$100 para 30 dias de cobertura. Lá fora, qualquer atendimento médico custa uma fortuna.

Carteirinha internacional de estudante também é indispensável, além de ser um documento importante, dá descontos em praticamente tudo.

Combinar o útil ao agradável
Não adianta dizer que você precisa fazer um curso de inglês (ou qualquer outro idioma) no exterior e sair correndo pra contratar o programa sem pensar muito sobre o que realmente você quer e o que você precisa.

Combinar o útil ao agradável, já é um excelente começo.
Para transformar uma temporada de Estudos No Exterior em uma experiência que realmente valha a pena, você deve começar escolhendo o local onde quer estudar. Para isso vários fatores devem ser analisados com calma para garantir o investimento, o tempo, a oportunidade e a sua satisfação.
Tente imaginar os motivos que o fazem escolher uma cidade na Europa, na Ásia, na Oceania ou na America do Norte. Deve considerar também a cultura e costumes, o clima, o tipo de curso e sua duração, o tamanho da cidade e sem dúvida, os custos que a combinação de tudo isso pode resultar no seu bolso.

Idioma

Caso tenha intenção de aperfeiçoar uma língua estrangeira, a escolha do país estará diretamente ligada ao idioma que você quer aprender. Assim, se seu interesse é pelo inglês, poderá considerar um enorme leque de opções para os EUA, Canadá, Inglaterra, Irlanda, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Malta. Para quem quer aprender espanhol, ficará entre a Espanha, Cuba, México, Argentina ou outro país latino-americano. Se a idéia é o francês, as melhores opções estão na França e no Canadá, especialmente a província de Quebec, que está cheia de escolas de francês para estrangeiros.
Importante: procure sempre saber se as escolas são registradas e certificadas em algum orgão educacional local ou organizações e associações internacionais, isso confirma a qualidade de ensino e seus serviços.

Tipos de cursos 

Algumas pessoas querem simplesmente aprender um idioma, pois percebem a necessidade de serem, no mínimo independentes durante uma viagem de turismo.

Outras vivem as exigências do Mercado De Trabalho que o obrigam a manter-se atualizado. Ou estudantes Universitários que precisam aperfeiçoar um idioma combinando atividades nas suas áreas de atuação. E aqueles que sonham com uma experiência de estudos convivendo de perto com a cultura de um povo. Para quem quer fazer um curso de graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado ou qualquer curso que seja ministrado em outro idioma, é imprescindível antes da matrícula, já possuir dominio do idioma, comprovando através de exames específicos. Caso ainda não tenha otimo dominio, a sugestão é que se matricule antes em um curso de idiomas. Geralmente as escolas de idiomas costumam encaminhar os alunos para outros cursos, uma vez que ja tenham atingido o nível necessário exigido pelas Universidades. Algumas universidades possuem curso de idioma para preparar os alunos.

Os Estados Unidos são muito procurados por intercambistas, já que suas escolas - High School são bem conceituadas. O Reino Unido, Canadá e Austrália também são bons destinos para os estudantes secundaristas.

Quem vai fazer graduação ou pós deve identificar se o país possui boas escolas no campo de estudos de seu interesse. Por exemplo, a Suiça, é reconhecida pelas excelentes escolas de hotelaria e gastronomia, enquanto a França e a Itália contam com renomadas escolas de artes e humanidades. Os Estados Unidos por sua vez, são o local ideal para quem quer estudar física, computação, matemática e ciências de forma geral.

Custos 

Para não colocar o "carros na frente dos bois", antes de escolher o destino, coloque no papel quanto pode gastar. Além dos custos de passagem aérea, acomodação e taxas da escola, você precisará de dinheiro para sua alimentação, transporte, passeios e excursões extras, afinal o "agradável " também faz parte do programa.

Com a forte valorização do Euro nos últimos tempos, fazer um curso na França, na Espanha ou na Itália , não sai nada barato. Por isso, para quem quer estudar inglês, o Canadá e a África do Sul são alternativa bem mais em conta que o Reino Unido - até mesmo que os Estado Unidos. Isso também ocorre com cursos de espanhol na Argentina, devido ao baixo custo de vida atual. 

Trabalho enquanto estuda

Se você quer trabalhar enquanto estuda, sem se preocupar com a imigração, os Países que permitem oficialmente que estudantes trabalhem durante o período de estudo, geralmente até 20 horas semanais, são: Austrália (para cursos superior a 14 semanas), Inglaterra (somente para cursos de ensino superior)  e Irlanda (para cursos superiores a 25 semanas) e Nova Zelândia (para cursos superiores a 6 meses, desde que o aluno já tenha conhecimento de inglês equivalente a 5.0 IELTS).
Dentre estes Países, apenas a Irlanda não possui muita burocracia em relação a concessão de visto para estudantes Brasileiros que quiser estudar e trabalhar legalmente. Alem destes Países, o Canada também permite que estudantes inscritos em programas especiais de estudo e trabalho, trabalhem pelo mesmo número de horas que estudarem. Por exemplo, se fizer uma matrícula de no mínimo 3 meses, poderá trabalhar posteriormente por mais 3 meses, sendo de no máximo de um ano a duração total do programa, 50% inglês e 50% trabalho remunerado ou Estágio profissional, não remunerado, encaminhados pelas escolas e disponíveis em apenas algumas províncias do Canadá.
Para alunos que não precisarem ou não quiserem trabalhar enquanto estudam, os países que permitem que estudantes estudem e não exigem a obtenção de visto no Brasil são os seguintes: na Inglaterra é possível estudar por até 6 meses, na Nova Zelândia, África do Sul e Irlanda para cursos de até 3 meses de duração. Canadá, Estados Unidos e Austrália exigem visto antes da viagem.
O fato de que alguns destes países não exijam visto prévio não significa que vão deixar entrar sem nenhuma documentação, é necessário comprovar o curso que será feito, onde e quanto tempo irá ficar, o que irá fazer e dinheiro para tudo isso, bem como comprovação de vínculos com o Brasil que comprovem que irá retornar ao Brasil ao final do programa.


Cidade e Costumes

Estudar numa grande metrópole ou numa cidade pequena, vai depender do gosto pessoal. Se você é do tipo familiar e prefere ambientes calmos, é melhor optar por cidades no interior, além disso o custo de vida é mais baixo e os costumes do país normalmente estão mais bem preservados. Mas se você não abre mão de certa badalação e adora sair à noite, deverá optar pelos centros urbanos como Nova York, Toronto, Londres, Dublin, Auckland, Sydney ou Paris, já que a chance de conhecer gente do mundo inteiro é maior.

Ao viajar para outros países é inevitável encarar diferenças de cultura e costumes, muitas vezes um grande choque. Mas pense na experiência de vivenciá-las de forma aberta e flexível, sabendo que estes detalhes podem ser pontos positivos, podem se transformar numa fonte de prazer...mas o contrário também pode acontecer. Por isso, vale a dica: informe-se muito sobre a cultura e os costumes do país antes de escolhê-lo como o local dos seus sonhos.

Clima 

Avaliar o clima do país e da cidade para o período do ano que você escolheu para encarar essa experiência, é essencial para que você não se arrependa depois. O inverno no Hemisfério Norte como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, costuma ser muito rigoroso, com temperaturas extremas que nós brasileiros não estamos acostumados. Nessas regiões as estações do ano são opostas às nossas, por isso se você é do tipo que odeia rajadas de vento e tem preguiça de sair da cama, evite escolher cidades de muito frio. Mas pense também no contrário, o verão em países tropicais como na África do Sul é tão (ou mais) quente que o nosso.

Acomodação
  
Outra coisa muito importante, escolher uma acomodação que esteja dentro do "seu bolso", que lhe proporcione segurança, conforto (sem luxo) e refeições. Se você tem espírito para conviver com uma familia local, essa é uma opção adequada, sai mais barato e normalmente inclui refeições, um quarto só pra você e o convívio direto com a cultura local. E se não gostar...pode pedir na escola que mude para outro endereço. Ou se preferir algo mais informal e descontraído, existem opções de dormitórios estudantis, onde os quartos são individuais ou duplos e o convívio com estudantes estrangeiros acontece o tempo todo, mas nem todos oferecem refeições, o que as vezes acaba saindo um pouco mais caro.
Muita informação é aquilo que você deve esperar que sua agência lhe ofereça. Mas vale também pesquisar por conta própria, para que imprevistos e arrependimento não sejam seus companheiros de viagem.


Fonte: estudarnoexterior



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