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Alunos de Engenharia Ambiental são destaque

em reportagem sobre o futuro de Americana.

03/09/2012 - 17:11h

A cidade de Americana completou no dia 27 de agosto 137 anos e o Jornal O Liberal publicou uma revista histórica sobre o município. Nesta edição dois alunos do curso de Engenharia Ambiental – Matheus Hespanhol Barreto do 5º semestre e Caio Villafanha Negro do 9º semestre foram fontes de informações para a matéria “Pensando no Futuro” – páginas 96 a 101.

Confira a reportagem:

Pensando no futuro

Reportagem: Alessandra Santos – Jornal O Liberal

As universidades são como incubadoras dos novos profissionais. São jovens e mais jovens sendo preparados para dar uma parcela de contribuição na área escolhida para atuar. Americana, nestes 137 anos de fundação, cresceu em população, expandiu a área ocupada, se desenvolveu em vários segmentos e passou a colecionar problemas de cidade crescida. A pergunta feita aos universitários é: “qual o caminho do progresso?” (...)

A palavra é sustentabilidade

Meio ambiente é o assunto da vez. As pessoas, as empresas e o próprio governo tentam, de alguma forma, trabalhar para atingir a sustentabilidade, com ações que diminuam ou eliminem a degradação dos recursos naturais. Há muitos estudantes engajados com a causa e aliam a teoria à prática. É o caso de Matheus Hespanhol Barreto (21), que cursa o 5º semestre de Engenharia Ambiental, e tenta uma bolsa de iniciação científica para desenvolver um projeto que tratará sobre a destinação adequada do lixo.

Em 2011, Barreto participou do Projeto Rondon que, coordenado pelo Ministério da Defesa, estimula estudantes universitários a buscar soluções para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes. Para ele, a experiência veio confirmar sua vocação.

Córregos suplicam

A contaminação de córregos por coliformes fecais e material orgânico, situação detectada em cinco córregos que cortam Americana, por meio de estudo científico do aluno do 9º semestre de Engenharia Ambiental, Caio Villafanha Negro (21), demonstra que é preciso sair da teoria e colocar em prática as ações que possam recuperar nascentes e veios d´água. A conclusão do jovem é que o crescimento desenfreado das cidades resulta no descarte incorreto, principalmente no esgoto doméstico. Uma fiscalização mais eficaz pelos órgãos competentes para identificação das fontes poluidoras é o princípio para reverter esse quadro.

“O Rio Quilombo já entra na cidade como um esgoto. O que resta fazer? Precisa ter um plano eficiente de bacias para o Quilombo chegar aqui menos poluído. Não adianta o Poder Público forçar as indústrias tratarem seus esgotos se ele não fizer o seu papel. O maior problema dos corpos de rios do Brasil é o esgoto doméstico”, alertou o universitário.

Fonte: Unisal
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