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Área estudada pela UNITAU será transformada no Parque Natural do Itaim

Parceria da Universidade com a Prefeitura de Taubaté visa desenvolvimento sustentável do espaço

04/11/2013 - 12:28h

O Parque do Itaim, área de 1.700 milhões de metros quadrados localizada em Taubaté e na qual a Universidade de Taubaté (UNITAU) desenvolve ações de recuperação ambiental, deverá ser transformada em Parque Natural. A denominação é um dos passos para que possa ser desenvolvido no local um plano de atividades e para que, futuramente, o espaço possa ser beneficiado com recursos públicos para sua conservação.

A decisão de transformar a área em Parque Natural, o que será formalizado por meio de decreto da Prefeitura, foi tomada em audiência pública realizada na Câmara na última quinta-feira, dia 31 de outubro, e da qual participaram representantes do governo municipal, da Universidade e da comunidade em geral. A Prefeitura deverá publicar o decreto nos próximos dias.

O Prof. Me. Ademir Morelli, responsável da UNITAU pelo projeto no Itaim, afirma que o objetivo da equipe é criar condições para que a vegetação original do parque seja reconstituída, para que se acabem as queimadas criminosas no local e seja cessado o plantio de espécies exóticas.

Esses temas foram discutidos na audiência realizada no dia 31. Com a participação de alunos dos cursos de Engenharia Ambiental, Agronomia, Engenharia Civil, entre outros que atuam no projeto, os presentes acompanharam e debateram ideias e deram sugestões para o projeto.

Para o Secretario Municipal de Meio Ambiente, José Alexandre Simpson, o projeto é de extrema importância para o desenvolvimento da cidade. “O parque é o único do Vale do Paraíba que irá proteger o serrado brasileiro e nosso objetivo é oferecer um parque natural que seja utilizado pela população”, afirma ele.

Foram discutidas na audiência a possibilidade do parque gerar renda para o município e projetos que serão propostos pelas autoridades para a melhoria do espaço. O Prof. Ademir Morelli declara que terá mais suporte para as atividades exercidas. “O medo da população é que a execução dos trabalhos pare, mas o nosso projeto é para dar mais estrutura para que mais atividades aconteçam”.


Fonte: Unitau
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