20/06/2012 - 13:35h
No dia 5 de junho foi comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, um momento para reflexão sobre a situação atual do planeta. O UNISAL em Americana tem o curso de Engenharia Ambiental e este realiza constantes pesquisas para a melhoria do meio ambiente na cidade e também para um reflexo maior que trata questões mundiais. A coordenadora do curso – Brigida Pimentel Villar de Queiroz foi entrevista pelo Jornal O Liberal sobre a destinação correta de resíduos.
A matéria foi publicada no dia 5 de junho em um caderno especial sobre Meio Ambiente. Confira:
Descarte
Um caminho sustentável
Resíduos precisam de uma destinação correta para garantir a preservação do meio ambiente
Luiza Cazetta
Ivan Cesar Lulio (45), proprietário de uma empresa de gesso de Santa Bárbara d´Oeste, sentiu na pele uma determinação do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que por meio da resolução número 307, de 5 de julho de 2002, estabeleceu diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos de construção civil. Para o comerciante, a medida pesou no bolso, pois tornou-se necessário contratar uma caçamba específica e fazer o descarte correto do gesso.
Se antes era permitido o descarte num lixão, agora é preciso levar o gesso em áreas de transbordo e triagem, sendo que na RPT (Região do Polo Têxtil), as cidades mais próximas que possuem esses espaços são Paulínia e Campinas. “Se eu pagava R$ 400 por mês, agora pago mensalmente R$ 1500”, afirma o comerciante.
Legislação: A medida foi tomada pelo conselho após a constatação de que os resíduos da construção civil representam uma parte significativa dos lixos gerados nos centros urbanos e que o descarte irregular desses itens em locais impróprios contribui para a degradação do meio ambiente.
Gesso: Entretanto, se por um lado a população precisa, agora, gastar mais dinheiro, na opinião de Brigida Pimentel Villar de Queiroz, coordenadora do curso de engenharia ambiental e pesquisadora do Unisal (Centro Universitário Salesiano de São Paulo) de Americana, o meio ambiente agradece a medida. “Como o gesso é solúvel em água, compromete a estabilidade do solo em casos de chuva”, ressalta.
Fonte: Jornal O Liberal – pág. 8 – Caderno Meio Ambiente