Login
Cadastre-se
06/02/2014 - 17:58h
Trabalhar com Direito é uma tarefa minuciosa e complicada que requer muito jogo de cintura, racionalidade e foco. Pensando nisso, a Universidade São Judas Tadeu, há cinco anos, desenvolve um Júri Simulado para os alunos.
A ideia foi do professor de Sociologia Jurídica dos segundos anos do curso de Direito, Irineu Bagnariolli Jr. “Os alunos absorvem uma grande quantidade de conteúdo teórico, e, durante as aulas, sempre havia debates. Resolvemos organizar as discussões sobre temas polêmicos organizando um júri simulado que fizessem com que eles aprendessem e sentissem como é estar em um ambiente jurídico”, explica Irineu.
O primeiro assunto que originou debate, em 2008, foi a liberação do STF (Supremo Tribunal Federal) para realizar pesquisas com células-tronco embrionárias. Desde então, o projeto foi tomando forma e a sala se divide em quatro grupos: dois a favor da causa escolhida, e dois contra. Cada grupo tem 15 minutos para desenvolver seu argumento, e mais 15 para réplica, e podem utilizar os recursos que quiserem, de material audiovisual a testemunhas. Um sorteio realizado em sala de aula é o que determina se o grupo será a favor ou contra a causa, e então se inicia a pesquisa para construir um bom argumento. Os 11 ministros que compõem o STF também são sorteados.
O foco principal da iniciativa, segundo o professor Bagnariolli, é fazer com que os alunos desenvolvam argumentos racionais e tenham firmeza na defesa de seus casos, com bases sociológicas, filosóficas, políticas e jurídicas. “A formalidade é um dos elementos, claro, mas o importante mesmo é que eles tenham uma boa construção de argumento”, explica.
Familiares e amigos podem assistir às apresentações, que também acontecem aos sábados, no Auditório da Reitoria, na Unidade Mooca. Este ano, as apresentações ocorreram no mês de outubro e continuam em novembro, com mais dois temas: a contratação de médicos estrangeiros e a Eutanásia.
Facebook 
Twitter
Linkedin
Tags:
