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Professores e convidados analisam projetos experimentais dos alunos de Rádio e TV

O que nos deixou muito satisfeitos foi a variedade de temas e abordagens

21/01/2013 - 17:21h

Durante os últimos meses do ano, alunos de diversos cursos apresentaram seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). Nas últimas semanas, foi a vez dos estudantes do curso de Rádio e TV passarem por uma banca examinadora. Ao longo de 2012, os grupos criaram projetos experimentais ligados às disciplinas de radialismo e audiovisual e, no mês de dezembro, apresentaram estes projetos para professores da casa e profissionais convidados.

As bancas aconteceram nos auditórios térreo e da reitoria. As equipes passaram por duas avaliações. Em um dia, a banca avaliou projetos experimentais de televisão, um documentário ou um curta ficcional, e no outro o projeto de rádio, um documentário radiofônico.

“O que nos deixou muito satisfeitos foi a variedade de temas e abordagens. Os trabalhos tem muita identidade e personalidade própria,” afirma Christian Pelegrini, orientador dos trabalhos televisivos.

“Tivemos ficções e documentários de excelente qualidade que serão certamente apresentados tanto em TV como em festivais,” diz Cesar Zamberlan que divide com o professor Christian a orientação dos projetos.

Cesar explica que o projeto experimental é diferente dos TCCs porque visa, acima de outras coisas, a experimentação e exploração os códigos. “Para escolher o tema, os alunos precisam pesquisar bastante e ter em mente o que pode ser explorado em termos de imagens. No caso do documentário, é importante que os alunos saibam que tipo de vídeo aquele tema permite, mais preso aos depoimentos, ou algo mais observacional.”

Segundo o professor Christian, o projeto experimental mobiliza tudo o que os alunos estudaram ao longo dos quatro anos e também dá margem para que cada grupo traga para essas realizações, seus repertórios e suas vivências. Para ele, o trabalho é importante porque marca a transição entre duas etapas vitais para o aluno.

“O projeto é o final da formação e deve ser visto como a última avaliação acadêmica, bem como a derradeira mostra que o aluno dá de que merece o diploma de bacharel. Marca, também, a entrada do aluno no mercado de trabalho, desta vez como um profissional formado,” afirma Christian.

“Estes projetos experimentais servem como um cartão de visitas do estudante ao mercado e neste sentido esse diálogo na banca final é um divisor de águas, é o momento da consagração, e também o início de uma nova jornada,” complementa Cesar.


Fonte: São Judas
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