Estava em um restaurante de comida mineira em uma viagem com meu irmão e família almoçando, em Angra dos Reis, em uma breve viagem de Carnaval, na terça chuvosa desse ano.
Cidade toda vazia, fechada e o único restaurante aberto às quase 15h era aquele.
A comida era bem gostosinha, o ambiente também, e reparamos que ao nosso lado havia uma família com um bebê e para que ele ficasse quietinho colocaram um ipad para a criança jogar e poder ficar quietinha - um bebê.
O comentário partiu da minha cunhada que se surpreendeu com aquele fato, e meu irmão continuou comentando um artigo de um especialista sobre, e minha sobrinha pediu que cessássemos o assunto, pois o casal olhava.
Enquanto isso, ao passar para ir ao toillete, eu vi um casal já fazendo o contrário com outro bebê. Deram um cavalinho e ficaram brincando um tempo com a criança e depois continuaram sua refeição.
Quando saímos e fomos para estrada o assunto voltou, aí com mais privacidade e além de nos lembrando de nossas infâncias, em que tivemos momento para tudo, limites, horário e alguma atenção de nossos pais, por mais que ocupados, ainda lembraram da educação dada para minha sobrinha de 16 anos, que tem toda tecnologia ao seu alcance, ela até se utiliza dela, mas não se sente viciada, digo... Tão atraída, pois ela não foi estimulada a isso quando criança e nem enquanto adolescente.
Ainda lembramos de um caso na família, em que a fuga seria os joguinhos e TV, mas daí já reparamos que a criança não tinha outra alternativa.
Ou seja, cada caso é um caso, mas unânimes achamos um absurdo uma criança que nem 6 meses tinha estar sendo estimulada de forma tão exacerbada ao vício dos games, mobiles, e tudo mais.
Destaco 4 links de artigos interessantes falando sobre o assunto:
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