Jovem, você tem fome de quê?
Professor
Data 02/04/2011
Somos todos responsáveis por nossas escolhas. E um país tem a obrigação de definir suas prioridades, qual caminho deseja seguir. Creio que é hora de olharmos mais por nossos jovens, o que temos oferecido? Será que apenas a Educação basta? Ou será que a Educação aliada a Cultura poderia ajudá-los no desenvolvimento?
Em geral, todos nós podemos produzir cultura, e é nosso dever preservá-la para as gerações futuras, esta é uma responsabilidade que nos cabe... Pensando nisso e tendo como base um ensinamento de Dom Bosco que ''em todo jovem mesmo no mais infeliz, há um ponto acessível ao bem e a primeira obrigação do educador é buscar esse ponto, essa corda sensível do coração, e tirar bom proveito'' acredito na cultura como ferramenta de transformação de nossa juventude!
Não basta ensinarmos os nossos jovens a ler, escrever, fazer contas... é preciso dar lhes oportunidade da inquietação com as coisas desse mundo para fazê-los ter profundidade e diante disso “traçar o seu caminho”.
Os poetas acreditam que a grande lei da cultura é deixar que cada um se torne tudo aquilo para que foi criado capaz de ser. É isso que queremos para os jovens a possibilidade da escolha, o direito ao mesmo ponto de partida para que cada um desenvolva o seu melhor e atinja a plenitude da sua capacidade e sendo a cultura aquilo que fica depois de se esquecer tudo o que foi aprendido é nossa responsabilidade oferecer o melhor aos jovens, seja através da música, da dança, da literatura, das artes plásticas, do folclore... enfim de qualquer das mais diversas formas de arte e cultura ao nosso alcance.
Tendo certo que a educação e a cultura são o nosso maior patrimônio acredito que preservá-las é resgatar a nossa história, perpetuando os nossos valores, e permitir que as novas gerações não vivam sob a escuridão do desconhecimento e da falta de oportunidade.
Diante do exposto é pertinente a consolidação para a juventude de meios e formas de sustentação de uma produção cultural singular e ao mesmo tempo diversificada, onde se encontre o particular e o universal, o urbano e o rural, o tradicional e o contemporâneo. E para que isso ocorra não basta o trabalho do Poder Público é necessária também a iniciativa privada daqueles que ainda acreditam que a Educação e a Cultura podem e devem ser agentes de transformação de nossa sociedade para que desta forma consigamos juntos ampliar as políticas públicas de atendimento a juventude.
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Luís Otávio Nunes Cardoso - Professor
Secretário Municipal de Cultura da cidade de Lorena/SP, advogado, ex-aluno salesiano, resistente cultural, defensor das causas jovens e pai da Luísa. Cultura de lorena / Blogspot
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