O papel e a missão do professor no processo de aprendizagem
Professora de Química
Data 15/03/2011
Hoje, a Escola tem ampliado o papel do professor à medida que cresce a necessidade de orientação do educando em formação. Porém é necessário que se saiba de forma muito nítida que cada profissional do ensino em sala de aula - no caso o professor – não assume papéis e posturas trocadas invadindo os territórios ocupados por outras entidades em suas vidas, onde a unidade familiar deve atuar. Há uma linha divisória imaginária das funções do lar e da escola na educação global dessas crianças ou jovens. Não esquecendo assim, que a escola deve ser representada por cada mestre, permeando de forma harmônica as lições curriculares aos principais conceitos de cidadania, moral e ética.
Há uma parceria efetuada com a sociedade e com a família, através do pacto velado entre pais-direção-professores, pois se uma dessas células não andar de acordo com a outra o indivíduo pode não se orientar e sim se confundir. Há de se ter cuidados para que não haja conflitos e que esse aluno não venha a fracassar e, assim causar a evasão dos bancos escolares.
Por isso o professor pesquisador entra em ação. Sim, ao professor cabe a investigação do tipo de seu alunado. Aspectos sócio, econômicos, culturais, dentre outros são importantes e podem ser obtidos nos primeiros momentos através de uma ingênua conversa, um bom bate papo. Assim, os elementos coletados desses momentos de troca pessoal acabam atuando como o rastreador da forma como será abordado o conteúdo para aquelas classes.
Na prática de sua aula, o professor deve se esforçar para adaptar a sua linguagem e do material didático adotado e ainda contextualizar tais conceitos para que haja uma visão de que se aprende algo que será aplicável na sua vida. Essa dicotomia do tradicional questionamento do jovem ou criança de: “Para que estou estudando isso” deve então ser minimizado, para o sucesso de suas aulas.
O diálogo, problematizações e discussões são bastante producentes, apesar de parecerem requerer mais tempo. É a forma mais efetiva de aprendizado, pois o aluno só aprende o que entende, o que tem interesse. Muitas vezes é inquietando o seu aluno que a “fixação” da matéria ali abordada acontece, pois surge o interesse do aprendizado a partir dele próprio.
O professor só deve ser um bom orientador. As ferramentas e utilitários aumentaram de tal forma que a comunicação e o trânsito de informações é bastante grande. Cabe auxiliar no acesso e na abordagem para que as classes aproveitem do que lhes chega aos olhos naturalmente. Deve-se triar o conteúdo que encontram através de pesquisas, consultas e navegações à internet usando a informática em benefício do processo de aprendizado. O estímulo à interação nas redes sociais com outros profissionais desde que se saiba a procedência e formação é uma boa alternativa para ampliação da visão do aluno. Abre-se um leque de alternativas que se bem dirigido causa o estímulo do lado criativo incentivando o aprendizado.
Sugiro, aos colegas e alunos sempre manterem esse tipo de relação: dialética, como um dos pais da Educação do nosso país, o professor Paulo Freire tão bem já abordava em toda sua obra... A Educação é um processo dialético (que vem do diálogo, ou seja troca de conhecimentos do professor-aluno).
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