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19% das unidades da USP terão aulas até fevereiro por causa da greve

18/10/2014 - 11:01h

Calendário na USP após a greve

Veja como ficou o cronograma de reposição de aulas nas 42 unidades com Cursos De Graduação

Fonte: USP

Na Universidade de São Paulo (USP), 19% das faculdades, institutos e escolas têm cursos que só vão encerrar o ano letivo de 2014 em fevereiro de 2015, por causa da mais longa greve de professores, funcionários e estudantes da instituição. Esse é o caso de oito das 42 unidades com cursos de graduação. Em outras três, o calendário foi adiado até janeiro. Nas demais unidades da USP, a greve não afetou o andamento dos cursos e o calendário será concluído na data oficial: 6 de dezembro.

Segundo informações da Pró-Reitoria de Graduação publicadas no "Jornal da USP" nesta semana, as unidades que terão aulas até fevereiro estão nos campi Butantã e Clínicas, em São Paulo, e em Ribeirão Preto e Pirassununga. Elas são a Escola de Comunicações e Artes (ECA); a Escola de Enfermagem (EE); a Faculdade de Educação (FE); o curso de pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP); a Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas (FFLCH); o curso de terapia ocupacional da Faculdade de Medicina (FM); a Faculdade de Saúde Pública (FSP) e a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos de Pirassununga (FZEA).

As três unidades que terão aulas até janeiro de 2015 são a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), o Instituto de Biociências (IB) e o Instituto de Psicologia (IP). Todos eles ficam na Cidade Universitária, na Zona Oeste da Capital.

O novo calendário letivo após a greve foi acordado dentro dos departamentos de cada unidade e segundo as especificidades dos cursos. Uma pausa nas aulas deve ser feita para as festas de fim de ano. Em alguns casos, as aulas e provas regulares serão aplicadas até poucos dias antes do Natal, e o calendário de recuperação foi adiado para janeiro.

O calendário do ano letivo de 2015, porém, não será afetado, e as datas de provas, resultados e matrículas do Vestibular da Fuvest foram mantidas.

Aulas paradas entre maio e setembro
A greve de professores, funcionários e estudantes durou 116 dias na USP. Em boa parte dos cursos que foram afetados pela paralisação, as aulas pararam em 27 de maio e só foram retomadas em 22 de setembro. Os grevistas decidiram cruzar os braços em protesto contra a proposta de congelamento do reajuste salarial feita pelo reitor da USP, Marco Antonio Zago.

A paralisação afetou parcialmente os cursos e serviços da USP e o impasse durou até o início de setembro, quando o Conselho Universitário da USP (CO) aprovou uma oferta de reajuste salarial de 5,2% que, posteriormente, foi incorporada pelos reitores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) no Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp).

Quatro momentos da greve da USP: em junho, funcionários fazem festa junina em protesto na frente da Reitoria; em julho, greve completou dois meses com semestre interrompido; em agosto, tentativa de fechar portão da Cidade Universitária fez com que PM interrompesse protesto de grevistas; em setembro, Sintusp vota pelo fim da greve (Foto: Ana Carolina Moreno/G1/Reprodução/TV Globo/Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo)
Quatro momentos da greve da USP: em junho, funcionários fazem festa junina em protesto na frente da Reitoria; em julho, greve completou dois meses sem aulas; em agosto, tentativa de fechar portão da Cidade Universitária fez com que PM interrompesse protesto de grevistas; em setembro, Sintusp vota pelo fim da greve (Foto: Ana Carolina Moreno/G1/Reprodução/TV Globo/Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo)



Fonte: G1


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