Ser Universitario
 

Governo da Colômbia investe pesado em educação profissional

13/08/2015 - 16:01h

Na Colômbia o ensino profissional tem forte apoio do governo, através do Sena (Serviço Nacional de Aprendizagem), similar ao brasileiro SENAl. O objetivo das autoridades locais com este investimento é transformar a entidade, até 2020, em nível mundial na formação dos alunos e, com isso, colaborar ainda mais com o  desenvolvimento do país e com a força de trabalho.

Com uma delegação de 35 participantes na WorldSkills São Paulo 2015, a Colômbia montou um estande do Sena no evento. Jeison Solarte e Carlos Nuñez, ex-alunos de escolas na área de tecnologia da informação, hoje se dedicam a apresentar, aos visitantes, muito além do famoso café colombiano.

Nomes: Jeison Solarte e Carlos Nuñez
País: Colômbia
Idade: 23 e 21
Ocupação: Tecnologia da Informação

Pergunta: Como é a educação profissional em seu país?
Resposta: O governo financia boa parte das escolas e realiza vários programas de incentivo. Um exemplo é a Fórmula Sena, uma competição de automobilismo de carros elétricos desenvolvidos pelos próprios estudantes. Há ainda convênios com empresas em projetos de energia solar. Na Colômbia, a educação profissional é gratuita e, em alguns casos, inclui até a alimentação para os alunos.

P: E como é a participação das empresas neste processo?
R: As indústrias, principalmente, contratam os estudantes como estagiários por um período de 6 meses, com um salário mínimo da Colômbia (cerca de R$ 1.400). Depois eles podem ser aproveitados pelas empresas, mas não há uma garantia.

P: Quais as diferenças da educação profissional e da formação universitária?
R:  A diferença não é o nível salarial. Basicamente o ensino profissional é mais técnico e prático, enquanto o universitário é mais teórico e voltado ao nível acadêmico, na formação de Professores.

P: Quais os planos para o futuro?
R: Temos a expectativa de sermos contratados por alguma empresa ou pelo próprio Sena, que se atualiza constantemente, investindo em ferramentas e máquinas de alta tecnologia, e fazendo intercâmbios tecnológicos com outros países.


Fonte: G1


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