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Grupo protesta contra fechamento de escolas em entrega da Ponte Pênsil

30/10/2015 - 10:01h

Grupo fez protesto em frente a Ponte Pênsil, em São Vicente (Foto: Orion Pires/G1)
Grupo fez protesto em frente a Ponte Pênsil, em São Vicente (Foto: Orion Pires/G1)

Um grupo de sindicalistas aproveitou a presença do Governador Geraldo Alckmin, na liberação da Ponte Pênsil, na manhã desta sexta-feira (30), em São Vicente, no litoral de São Paulo, para protestar contra a reorganização da Secretaria de Educação do Estado. No entanto, quando os manifestantes chegaram ao local, Alckmin já tinha ido embora.

O grupo formado por pouco mais de 30 pessoas, representantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp), estava com apitos, faixas, bandeiras e acompanhado por um carro de som. Eles protestaram contra o fechamento de 94 escolas estaduais.

Segundo os manifestantes, com o encerramento das atividades das escolas, mais crianças ficarão nas ruas e estarão suscetíveis à criminalidade. "Não viemos badernar, mas a educação precisa ser levada a sério e tratada com dignidade", disse um dos manifestantes. Eles permaneceram ao lado da Ponte Pênsil cobrando uma posição oficial das autoridades, mas não tiveram uma resposta.

Escola Estadual Braz Cubas, no bairro do Marapé, será desativada. (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Escola Estadual Braz Cubas, no bairro do Marapé,
será desativada. (Foto: Reprodução/TV Tribuna)

Reorganização escolar
De acordo com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, em Santos apenas a Escola Estadual Braz Cubas, que fica na Rua Heitor Penteado, no bairro do Marapé, será desativada. Guarujá será o município mais afetado; serão fechadas as escolas Jardim Primavera II, que fica na Alameda das Violetas, no Jardim Primavera; Lamia Del Cistia, que fica na rua Altinópolis, em Vicente de Carvalho e a escola Professor Rene Rodrigues de Moraes, localizada na rua Dr. Carlos Nehring, no Jardim Helena Maria.

Já em Iguape, serão fechadas três unidades, a escola Pé da Serra, que fica na rua Flávio José Morais Teixeira, a escola Professora Dinora Rocha, na rua São João, no bairro Porto Ribeira e a escola estadual Bairro Jaire, localizada na Estrada Municipal Iguape Pariquera – Açú. As escolas passarão a ser utilizadas pelo Centro Paula de Souza ou pelas prefeituras.

Segundo a Secretaria de Educação, 754 escolas atenderão a um único ciclo e 2.197 unidades do Estado passarão a funcionar neste modelo, a partir de 2016. Serão abertas 2.956 classes, hoje ociosas, e haverá uma diminuição de 18% de escolas de dois segmentos. Segundo o resultado do Idesp (2014), as escolas de segmento único dos Anos Iniciais tiveram um rendimento 14,8% superior às demais; as escolas de segmento único dos anos finais, 15,2%; e as escolas de segmento único do Ensino Médio 28,4% superior.

Ainda segundo a secretaria, a reorganização foi discutida regionalmente, levando em consideração a realidade demográfica e especificidades de cada município. Os critérios para as mudanças incluíram o número máximo de alunos por sala e o deslocamento limite de 1,5 km da atual escola para a nova unidade. Ao todo, cerca de 311 mil alunos serão impactados pela reorganização das escolas.

 

Fonte: G1


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