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Mineira da cidade de Pelé vem a SP fazer Fuvest de olho em ser diplomata

30/11/2014 - 12:01h

SÃO PAULO - Railla Santana veio de Três Corações (MG) para São Paulo para fazer a Fuvest (Foto: Vagner Campos/G1)
Railla Santana veio de Três Corações (MG) para São Paulo para fazer a Fuvest (Foto: Vagner Campos/G1)

A estudante Railla Talita Santana, de 18 anos, mora em Três Corações (MG), a cidade natal do exjogador Pelé, e veio com a mãe a São Paulo para fazer a Fuvest. Railla fez o ensino fundamental na rede pública, mas, quando ela demonstrou o desejo de estudar na USP, seus pais decidiram fazer um esforço e matriculá-la em uma escola particular durante o ensino médio. Filha de uma artesã e de um militar, Railla tem um irmão mais novo que também está na escola particular.

"Tem muita diferença", disse ela sobre o ensino público e o privado. "As matérias parecem mais completas, e parece que os alunos têm mais interesse. Na escola pública também tem aluno interessado. Mas quando você vê todo mundo de esforçando você também se interessa mais."

Railla tem o curso de relações internacionais na USP como primeira opção, mas também fez o Enem para tentar uma vaga no mesmo curso na Universidade de Brasília (UnB). Ela não pode disputar as cotas para negros da federal, mas diz que, se pudesse, ainda assim preferiria participar da ampla concorrência. "Na minha opinião, ao usar a cota você está mostrando que não tem capacidade", disse Railla, que pretende um dia trabalhar como diplomata.

Carreira à primeira vista

SÃO PAULO - Bruna Turassi de Souza quer estudar fisioterapia na USP (Foto: Vagner Campos/G1)
Bruna Turassi de Souza quer estudar fisioterapia na USP (Foto: Vagner Campos/G1)

A adolescente Bruna Turassi de Souza, de 17 anos, diz que não teve dificuldade em definir a profissão que quer seguir na vida adulta. "Fui na [sessão de] fisioterapia com a minha tia uma vez e gostei. Foi de cara. Faz dois anos que venho falando isso", explicou a estudante antes de entrar para fazer a prova da primeira fase da Fuvest.

Os pais apoiaram a escolha, segundo ela. "Ela é bem aplicada", afirmou o pai, Sérgio da Silveira e Souza, que é autônomo. Ele e a madrasta da candidata, a professora Marisa Testoni, acompanharam a jovem em sua primeira Fuvest, e explicaram que a escolha da carreira foi toda dela, sem influência da família, e que nenhum parente é da mesma área.

Apesar do gosto pela carreira, ela diz que ainda precisa aprender a gostar de uma das principais disciplinas envolvidas na área: a biologia. "Mas tenho ajuda dos meus amigos", explicou a jovem, que já fez sessões de estudos na casa de uma colega para revisar a matéria.



Fonte: G1


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