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Ministros internacionais querem melhorar transição entre educação e trabalho

14/08/2015 - 13:01h

O ministro da educação do Brasil ressaltou, nesta sexta-feira (14), a importância do esforço dos governos de países de todo mundo em melhorar as políticas para uma transição mais eficiente entre a educação e o trabalho, como forma de estratégia para a melhoria do caminho dos jovens rumo ao Mercado De Trabalho.

ws15_documento (Foto: Paulo Amendola)
Líderes durante conferência na WorldSkills.

Renato Janine Barbosa participou, junto com autoridades da Coréia do Sul, Holanda e Rússia, da Conferência Internacional  “Iniciativas para Promover o Ensino Técnico e Profissional”, que faz parte da programação da WorldSkills São Paulo 2015.

Falando a ministros, vice-ministros e Docentes de diversos países, tais como África do Sul, Índia, Suíça, Malásia Bielorússia e cerca de 40 reitores de institutos federais de tecnologia brasileiros, citou o caso do estudante brasileiro William Grassiot, medalhista de ouro na WorldSkills da Alemanha em 2013, que mudou sua vida e de sua família ao optar pelo ensino técnico.

“Graças ao apoio das escolas de ensino profissional, em especial o SENAI, buscamos uma mudança na cultura educacional do País, com mais de 8 milhões de inscrições nas escolas desde 2011, quando foi lançado, até 2014, atingindo 77% dos municípios brasileiros”, observou.

Mas apesar deste esforço, o Brasil ainda está muito aquém do desejado pelas autoridades, com menos de 10% de alunos matriculados nesse tipo de escola, contra 50% de países mais desenvolvidos como a Alemanha e o Japão. “Temos como meta atingir 12 milhões de inscrições no programa até 2018”, espera Barbosa.

A conferência ainda contou como palestrantes Alexander Kilmov, vice-ministro da educação e ciência da Rússia, Jet Bussemaker, ministra da educação, cultura e ciência da Holanda, e Jong Kill Park, diretor-geral de Emprego e trabalho da Coreia do Sul. Todos eles falaram sobre o que tem sido feito em seus respectivos países na área de educação.

Ao final da conferência, eles assinam um documento que vai integrar a Agenda Global de Educação – Pós 2015, uma iniciativa para manter a educação no centro de mobilização dos países depois deste ano, quando termina o prazo para se alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Unesco, órgão da ONU.


Fonte: G1


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